segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A DIDÁTICA DA MATEMÁTICA

A Didática da Matemática, conhecida no Brasil como Educação Matemática, avivou as práticas de ensino pelo mundo. As diversas teorias em Educação Matemática sugerem amplos caminhos que podemos percorrer em busca de uma melhor prática pedagógica. Cito aqui alguns autores e suas teorias no qual tacitamente uso nas atividades aqui descritas. Guy Brousseau, Teoria das Situações Didáticas; Régine Douady, Dialética Ferramenta – Objeto; Ubiratan D´Ambrósio, Etnomatemática; Yves Chevallard, Teoria do Antropológico do Didático; Raymond Duval, Registro de Representação Semiótica e Gérard Vergnaud, Teoria dos Campos Conceituais.



Estes autores, entre outros, procuraram entender por meio de suas pesquisas como o saber matemático é construído em sala de aula. Entender estas teorias é abrir um leque de possibilidades em abordagens de ensino em sala de aula. A grande dificuldade é concatenar estas teorias entre si junto à nossa base curricular e a realidade das escolas estaduais de São Paulo e ao usual, como aplicabilidade, beleza, curiosidades.

Quando baseamos nossas atividades em teorias da Didática da Matemática, estamos procurando e observando os melhores meios para o desenvolvimento de futuras atividades. Por elas vamos observando o que funcionou, o que não funcionou, os pontos a serem melhorados, a melhor sequência, enfim, todos os aspectos positivos e negativos que surgiram durante a realização de tal atividade devem ser considerados para aprimorar as próximas.
O conteúdo deste livro é uma seleção de todas as atividades que realizei com alunos do Ensino Fundamental e Médio. Atividades abordadas de forma diferentes das habituais. Reuni atividades realizadas com todas as séries. São ideias simples e eficientes que foram surgindo a partir de leituras, vídeos, teses,palestras, comentários,
ATPC´s[1],conversas com outros professores de matemática e de outras disciplinas, programas de televisão, séries, filmes entre outros.
As atividades não estão separadas ou divididas por série nem por conteúdo. Isto porque, para desenvolver a última atividade você não precisa ter conhecimento da primeira. Como exemplo, podemos usar o tema Maximizando área com a sétima série[2],  esse conteúdo pode ser desenvolvido em todas as séries, é uma questão de adaptação para cada uma delas. Em qualquer página você encontrará uma atividade que pode ser desenvolvida para uma ou mais séries, isto dependerá da criatividade de cada professor. Uma atividade desenvolvida para o sexto ano, por exemplo, pode ser adaptada para o nono ano ou outra série qualquer. Em todas as atividades há a informação da série em que elas foram desenvolvidas, mas isso não implica em reprodução para a mesma série. A ideia é que, todos os professores que queiram reproduzir uma atividade tenham a liberdade para adaptá-la ou recriá-la. A atividade sobre tabuada[3], por exemplo, foi discutida com o primeiro ano do Ensino Médio e a Lei de Benford, que não é mencionada na Proposta Curricular, mas que abrange vários temas do Ensino Médio e Fundamental foi realizada também no primeiro ano. Todas as atividades podem ser adaptadas para qualquer série.
Para ter uma ideia melhor das atividades executadas e para ver alguns resultados, disponibilizo no livro, vários “QR Code” que os levarão para álbuns de fotografias, vídeos, textos, páginas no Facebook, blog etc. Os QR Code são fontes de informações rápidas e precisas. É um código de barra em duas dimensões capaz de armazenar de textos a vídeos. Para ter acesso às informações contidas nos códigos basta ter um celular com leitor, encontrado facilmente nas lojas de aplicativos para Smartphones.

Prefácio do livro Práxis Matemática
Mais informações em easymatica.com.br

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