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René Descartes, filósofo francês,
nascido aos 31 de março de 1596 em La Haye, Touraine, morreu em 11 de março de
1650, é conhecido como o fundador da filosofia moderna. Seu método é chamado de
cartesiano, em virtude do seu nome latino, Renato Cartésio. Ele é o criador das
regras do método, as quais se apresentam como uma solução que permite
reorganizar nossos juízos, separando o que é falso do que é verdadeiro. Vejamos
como elas são formuladas.
Primeira
regra: a busca da evidência. A primeira
regra era a de não aceitar nenhuma coisa como verdadeira se não soubesse com
evidência que ela era assim – isto é, consistia em evitar cuidadosamente a precipitação
e a prevenção, e compreender em meus juízos apenas aquilo que se apresentava
tão clara e distintamente a meu espírito que eu não tivesse nenhuma
oportunidade de duvidar.
O que diz esta primeira regra? Sugere
que não devemos aceitar nenhuma coisa como verdadeira, se não soubermos que
ela, de fato, é assim. Isto quer dizer que somente é aceitável como verdadeiro
aquilo que é evidente. É preciso, conforme Descartes, rejeitar tudo como sendo
falso até que haja evidência. Aceite somente o que é evidente, tudo o mais é
falso ou continuará como falso até que se torne evidente.
Segunda
regra: a regra da análise. A segunda
regra era a de dividir cada dificuldade que examinasse em tantas parcelas que
fosse possível e que fosse requerido para resolvê-la melhor.
O que quer dizer esta regra? É preciso
pegar um problema e dividi-lo em parcelas pequenas, quantas forem possíveis, ou
seja, divida as dificuldades em dificuldades menores.
Terceira
regra: a regra da síntese. A terceira
regra é a de conduzir meus pensamentos em ordem, começando pelos objetos mais
simples e mais propícios ao conhecimento, para construir, pouco a pouco, como
que por degraus, o conhecimento dos objetos mais compostos – supondo, até
mesmo, uma ordem entre os objetos que não precedem, naturalmente uns aos
outros.
Esta terceira regra afirma que os
objetos tomados na regra anterior e divididos em problemas menores, agora são
retomados em ordem, que ordem? Dos mais simples aos mais complexos. Pega-se um
problema, divide-se em vários problemas menores, em seguida estuda-se estes
problemas indo do mais simples ao mais complexo, até que não nos deparemos mais
com problemas, mas sim com evidências.
Quarta
regra: a regra da revisão completa. A quarta
regra diz que, por fim, em todos os casos, é preciso fazer enumerações tão
completas e revisões tão gerais que estivesse assegurado de não omitir nada.
Esta quarta regra propõe que seja feita
uma revisão de todos os casos. É hora de conferir tudo o que foi realizado.
O método cartesiano tornou-se um dos
principais métodos usados nos séculos posteriores, porque muitos pensadores
viram nele o poder do racionalismo filosófico.
Fonte: Blog do pastor Gilson Soares
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